sexta-feira, 23 de março de 2018

EVANGELHO DO DIA 23 MARÇO DE 2018



Evangelho (Jo 10,31-42)

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 31os judeus pegaram pedras para apedrejar Jesus. 32E ele lhes disse: “Por ordem do Pai, mostrei-vos muitas obras boas. Por qual delas me quereis apedrejar?”

33Os judeus responderam: “Não queremos te apedrejar por causa das obras boas, mas por causa de blasfêmia, porque sendo apenas um homem, tu te fazes Deus!” 34Jesus disse: “Acaso não está escrito na vossa Lei: ‘Eu disse: vós sois deuses’?

35Ora, ninguém pode anular a Escritura: se a Lei chama deuses as pessoas às quais se dirigiu a palavra de Deus, 36por que então me acusais de blasfêmia, quando eu digo que sou Filho de Deus, eu a quem o Pai consagrou e enviou ao mundo? 37Se não faço as obras do meu Pai, não acrediteis em mim. 38Mas, se eu as faço, mesmo que não queirais acreditar em mim, acreditai nas minhas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu no Pai”.

39Outra vez procuravam prender Jesus, mas ele escapou das mãos deles. 40Jesus passou para o outro lado do Jordão, e foi para o lugar onde, antes, João tinha batizado. E permaneceu ali. 41Muitos foram ter com ele, e diziam: “João não realizou nenhum sinal, mas tudo o que ele disse a respeito deste homem, é verdade”. 42E muitos, ali, acreditaram nele.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, 22 de março de 2018

PARÓQUIA SANT'ANA REALIZA TRÍDUO EM LOUVOR A SÃO JOSÉ

Entre os dias 16 e 18 de março, a Paróquia Sant'Ana realizou o 1º Tríduo de São José.

Durante o Tríduo, foi realizada Novena, Missa, Terço, Ladainha e reflexão sobre a caminhada do Patrono da Igreja.

"Apesar de ter grande importância dentro da Igreja Católica, o nome de São José não é muito citado dentro das fontes bibliográficas da Igreja, sendo apenas mencionado nos Evangelhos de S. Lucas e S. Mateus.

Descendente de Davi, São José era carpinteiro na Galiléia e comprometido com Maria. Segundo a tradição popular, a mão de Maria era aspirada por muitos pretendentes, porém, foi a José que ela foi concedida.

Quando Maria recebeu a anunciação do anjo Gabriel de que daria à luz ao Menino Jesus, José ficou bastante confuso porque apesar de não ter tomado parte na gravidez, confiava na fidelidade dela. Resolveu, então, terminar o noivado e deixá-la secretamente, sem comentar nada com ninguém. Porém, em um sonho, um anjo lhe apareceu e contou que o Menino era Filho de Deus e que ele deveria manter o casamento.

José esteve ao lado de Maria em todos os momentos, principalmente na hora do parto, que aconteceu em um estábulo, em Belém.

Quando Jesus tinha dois anos, José foi novamente avisado por um anjo que deveria fugir de Belém para o Egito, porque todas as crianças do sexo masculino estavam sendo exterminadas, por ordem de Herodes.

José, Maria e Jesus fugiram para o Egito e permaneceram lá até que um anjo avisasse da morte de Herodes".











EVANGELHO DO DIA 22 DE MARÇO DE 2018



Evangelho (Jo 8,51-59)

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: 51“Em verdade, em verdade, eu vos digo: se alguém guardar a minha palavra, jamais verá a morte”. 52Disseram então os judeus: “Agora sabemos que tens um demônio. Abraão morreu e os profetas também, e tu dizes: ‘Se alguém guardar a minha palavra jamais verá a morte’. 53Acaso és maior do que nosso pai Abraão, que morreu, como também os profetas? Quem pretendes ser?”

54Jesus respondeu: “Se me glorifico a mim mesmo, minha glória não vale nada. Quem me glorifica é o meu Pai, aquele que vós dizeis ser o vosso Deus. 55No entanto, não o conheceis. Mas eu o conheço e, se dissesse que não o conheço, seria um mentiroso, como vós! Mas eu o conheço e guardo a sua palavra. 56Vosso pai Abraão exultou, por ver o meu dia; ele o viu, e alegrou-se”. 57Os judeus disseram-lhe então: “Nem sequer cinquenta anos tens, e viste Abraão!” 58Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade, vos digo, antes que Abraão existisse, eu sou”. 59Então eles pegaram em pedras para apedrejar Jesus, mas ele escondeu-se e saiu do Templo.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 21 de março de 2018

EVANGELHO DIA 21 DE MARÇO DE 2018



Evangelho (Jo 8,31-42)

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 31Jesus disse aos judeus que nele tinham acreditado: “Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, 32e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. 33Responderam eles: “Somos descendentes de Abraão, e nunca fomos escravos de ninguém. Como podes dizer: ‘Vós vos tornareis livres’?”

34Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade, vos digo, todo aquele que comete pecado é escravo do pecado. 35O escravo não permanece para sempre numa família, mas o filho permanece nela para sempre. 36Se, pois, o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres. 37Bem sei que sois descendentes de Abraão; no entanto, procurais matar-me, porque a minha palavra não é acolhida por vós. 38Eu falo o que vi junto do Pai; e vós fazeis o que ouvistes do vosso pai”.

39Eles responderam então: “Nosso pai é Abraão”. Disse-lhes Jesus: “Se sois filhos de Abraão, praticai as obras de Abraão! 40Mas agora, vós procurais matar-me, a mim, que vos falei a verdade que ouvi de Deus. Isto, Abraão não o fez. 41Vós fazeis as obras do vosso pai”.

Disseram-lhe, então: “Nós não nascemos do adultério, temos um só pai: Deus”. 42Respondeu-lhes Jesus: “Se Deus fosse vosso Pai, certamente me amaríeis, porque de Deus é que eu saí, e vim. Não vim por mim mesmo, mas foi ele que me enviou”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

segunda-feira, 19 de março de 2018

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DA SEMANA 2018 - PARÓQUIA SANT'ANA


25 DE MARÇO - DOMINGO DE RAMOS
  • 5h30min - Procissão com bênção dos Ramos, saindo da Capela São Raimundo Nonato, em seguida missa campal (argo da Matriz). 
  • 18h - Missa na Matriz.


26 DE MARÇO - SEGUNDA-FEIRA
  • Santo Terço às 19h na Igreja Matriz.


27 DE MARÇO - TERÇA-FEIRA
  • 8h30min - Atendimento de confissões na Igreja matriz (trazer alimento não perecível para doação). 
  • 14h30 - Atendimento de confissões na Igreja matriz (trazer alimento não perecível para doação). 
  • 19h - Celebração penitencial na Igreja Matriz.


28 DE MARÇO - QUARTA-FEIRA
  • 17h - Procissão do Encontro
As mulheres sairão da Capela São José (Bairro Anil) com a imagem de Nossa Senhora das Dores e os homens da Capela São Francisco (Bairro São Francisco) com a imagem de Bom Jesus dos Passos.

O encontro acontecerá na Praça do Balão. Em seguida, caminharemos em direção à Igreja Matriz, onde acontecerá a "Celebração das Dores de Nossa Senhora". (trazer velas com proteção).


TRÍDUO PASCAL

29 DE MARÇO - QUINTA-FEIRA
  • 19h - Missa da Ceia do Senhor e Lava-pés na Matriz e transladação do Santíssimo Sacramento, seguida de adoração até às 24h.

30 DE MARÇO - SEXTA-FEIRA
  • Dia de Jejum e Abstinência 
  • 8h às 12h - A Igreja Matriz estará aberta para Adoração ao Santíssimo Sacramento.
  • 15h - Celebração da Paixão do Senhor e Adoração da Cruz e em seguida Via Sacra. (trazer velas com proteção).

31 DE MARÇO - SÁBADO
  • 18h - Santa Missa da Vigília Pascal. (trazer velas com proteção)

1º DE ABRIL - DOMINGO 
  • 5h - Alvorada com queima de fogos.
  • 6h - Procissão da Ressurreição do Senhor, saindo da Capela Nossa Senhora das Graças, encerrando com a Missa da Ressurreição, na Igreja Matriz.
  • Após a Santa Missa "Café da Ressurreição", sob responsabilidade dos fiéis. (se possível, usar traje branco).
  • 18h - Missa na Igreja Matriz.


SANTA E FELIZ PÁSCOA A TODOS!
Pe. James Oliveira-sds/Pároco

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA A QUARESMA 2018



Vatican News

«Porque se multiplicará a iniquidade, vai resfriar o amor de muitos» (Mt 24, 12)

Amados irmãos e irmãs!

Mais uma vez vamos encontrar-nos com a Páscoa do Senhor! Todos os anos, com a finalidade de nos preparar para ela, Deus na sua providência oferece-nos a Quaresma, «sinal sacramental da nossa conversão»,[1] que anuncia e torna possível voltar ao Senhor de todo o coração e com toda a nossa vida.

Com a presente mensagem desejo, este ano também, ajudar toda a Igreja a viver, neste tempo de graça, com alegria e verdade; faço-o deixando-me inspirar pela seguinte afirmação de Jesus, que aparece no evangelho de Mateus: «Porque se multiplicará a iniquidade, vai resfriar o amor de muitos» (24, 12).

Esta frase situa-se no discurso que trata do fim dos tempos, pronunciado em Jerusalém, no Monte das Oliveiras, precisamente onde terá início a paixão do Senhor. Dando resposta a uma pergunta dos discípulos, Jesus anuncia uma grande tribulação e descreve a situação em que poderia encontrar-se a comunidade dos crentes: à vista de fenomenos espaventosos, alguns falsos profetas enganarão a muitos, a ponto de ameaçar apagar-se, nos corações, o amor que é o centro de todo o Evangelho.

Os falsos profetas

Escutemos este trecho, interrogando-nos sobre as formas que assumem os falsos profetas?

Uns assemelham-se a «encantadores de serpentes», ou seja, aproveitam-se das emoções humanas para escravizar as pessoas e levá-las para onde eles querem. Quantos filhos de Deus acabam encandeados pelas adulações dum prazer de poucos instantes que se confunde com a felicidade! Quantos homens e mulheres vivem fascinados pela ilusão do dinheiro, quando este, na realidade, os torna escravos do lucro ou de interesses mesquinhos! Quantos vivem pensando que se bastam a si mesmos e caem vítimas da solidão!

Outros falsos profetas são aqueles «charlatães» que oferecem soluções simples e imediatas para todas as aflições, mas são remédios que se mostram completamente ineficazes: a quantos jovens se oferece o falso remédio da droga, de relações passageiras, de lucros fáceis mas desonestos! Quantos acabam enredados numa vida completamente virtual, onde as relações parecem mais simples e ágeis, mas depois revelam-se dramaticamente sem sentido! Estes impostores, ao mesmo tempo que oferecem coisas sem valor, tiram aquilo que é mais precioso como a dignidade, a liberdade e a capacidade de amar. É o engano da vaidade, que nos leva a fazer a figura de pavões para, depois, nos precipitar no ridículo; e, do ridículo, não se volta atrás. Não nos admiremos! Desde sempre o demónio, que é «mentiroso e pai da mentira» (Jo 8, 44), apresenta o mal como bem e o falso como verdadeiro, para confundir o coração do homem. Por isso, cada um de nós é chamado a discernir, no seu coração, e verificar se está ameaçado pelas mentiras destes falsos profetas. É preciso aprender a não se deter no nível imediato, superficial, mas reconhecer o que deixa dentro de nós um rasto bom e mais duradouro, porque vem de Deus e visa verdadeiramente o nosso bem.

Um coração frio

Na Divina Comédia, ao descrever o Inferno, Dante Alighieri imagina o diabo sentado num trono de gelo;[2] habita no gelo do amor sufocado. Interroguemo-nos então: Como se resfria o amor em nós? Quais são os sinais indicadores de que o amor corre o risco de se apagar em nós?

O que apaga o amor é, antes de mais nada, a ganância do dinheiro, «raiz de todos os males» (1 Tm 6, 10); depois dela, vem a recusa de Deus e, consequentemente, de encontrar consolação n’Ele, preferindo a nossa desolação ao conforto da sua Palavra e dos Sacramentos.[3] Tudo isto se permuta em violência que se abate sobre quantos são considerados uma ameaça para as nossas «certezas»: o bebé nascituro, o idoso doente, o hóspede de passagem, o estrangeiro, mas também o próximo que não corresponde às nossas expetativas.

A própria criação é testemunha silenciosa deste resfriamento do amor: a terra está envenenada por resíduos lançados por negligência e por interesses; os mares, também eles poluídos, devem infelizmente guardar os despojos de tantos náufragos das migrações forçadas; os céus – que, nos desígnios de Deus, cantam a sua glória – são sulcados por máquinas que fazem chover instrumentos de morte.

E o amor resfria-se também nas nossas comunidades: na Exortação apostólica Evangelii gaudium procurei descrever os sinais mais evidentes desta falta de amor. São eles a acédia egoísta, o pessimismo estéril, a tentação de se isolar empenhando-se em contínuas guerras fratricidas, a mentalidade mundana que induz a ocupar-se apenas do que dá nas vistas, reduzindo assim o ardor missionário.[4]

Que fazer?

Se porventura detetamos, no nosso íntimo e ao nosso redor, os sinais acabados de descrever, saibamos que, a par do remédio por vezes amargo da verdade, a Igreja, nossa mãe e mestra, nos oferece, neste tempo de Quaresma, o remédio doce da oração, da esmola e do jejum.

Dedicando mais tempo à oração, possibilitamos ao nosso coração descobrir as mentiras secretas, com que nos enganamos a nós mesmos,[5] para procurar finalmente a consolação em Deus. Ele é nosso Pai e quer para nós a vida.

A prática da esmola liberta-nos da ganância e ajuda-nos a descobrir que o outro é nosso irmão: aquilo que possuo, nunca é só meu. Como gostaria que a esmola se tornasse um verdadeiro estilo de vida para todos! Como gostaria que, como cristãos, seguíssemos o exemplo dos Apóstolos e víssemos, na possibilidade de partilhar com os outros os nossos bens, um testemunho concreto da comunhão que vivemos na Igreja. A este propósito, faço minhas as palavras exortativas de São Paulo aos Coríntios, quando os convidava a tomar parte na coleta para a comunidade de Jerusalém: «Isto é o que vos convém» (2 Cor 8, 10). Isto vale de modo especial na Quaresma, durante a qual muitos organismos recolhem coletas a favor das Igrejas e populações em dificuldade. Mas como gostaria também que no nosso relacionamento diário, perante cada irmão que nos pede ajuda, pensássemos: aqui está um apelo da Providência divina. Cada esmola é uma ocasião de tomar parte na Providência de Deus para com os seus filhos; e, se hoje Ele Se serve de mim para ajudar um irmão, como deixará amanhã de prover também às minhas necessidades, Ele que nunca Se deixa vencer em generosidade?[6]

Por fim, o jejum tira força à nossa violência, desarma-nos, constituindo uma importante ocasião de crescimento. Por um lado, permite-nos experimentar o que sentem quantos não possuem sequer o mínimo necessário, provando dia a dia as mordeduras da fome. Por outro, expressa a condição do nosso espírito, faminto de bondade e sedento da vida de Deus. O jejum desperta-nos, torna-nos mais atentos a Deus e ao próximo, reanima a vontade de obedecer a Deus, o único que sacia a nossa fome.

Gostaria que a minha voz ultrapassasse as fronteiras da Igreja Católica, alcançando a todos vós, homens e mulheres de boa vontade, abertos à escuta de Deus. Se vos aflige, como a nós, a difusão da iniquidade no mundo, se vos preocupa o gelo que paralisa os corações e a ação, se vedes esmorecer o sentido da humanidade comum, uni-vos a nós para invocar juntos a Deus, jejuar juntos e, juntamente connosco, dar o que puderdes para ajudar os irmãos!

O fogo da Páscoa

Convido, sobretudo os membros da Igreja, a empreender com ardor o caminho da Quaresma, apoiados na esmola, no jejum e na oração. Se por vezes parece apagar-se em muitos corações o amor, este não se apaga no coração de Deus! Ele sempre nos dá novas ocasiões, para podermos recomeçar a amar.

Ocasião propícia será, também este ano, a iniciativa «24 horas para o Senhor», que convida a celebrar o sacramento da Reconciliação num contexto de adoração eucarística. Em 2018, aquela terá lugar nos dias 9 e 10 de março – uma sexta-feira e um sábado –, inspirando -se nestas palavras do Salmo 130: «Em Ti, encontramos o perdão» (v. 4). Em cada diocese, pelo menos uma igreja ficará aberta durante 24 horas consecutivas, oferecendo a possibilidade de adoração e da confissão sacramental.

Na noite de Páscoa, reviveremos o sugestivo rito de acender o círio pascal: a luz, tirada do «lume novo», pouco a pouco expulsará a escuridão e iluminará a assembleia litúrgica. «A luz de Cristo, gloriosamente ressuscitado, nos dissipe as trevas do coração e do espírito»,[7] para que todos possamos reviver a experiência dos discípulos de Emaús: ouvir a palavra do Senhor e alimentar-nos do Pão Eucarístico permitirá que o nosso coração volte a inflamar-se de fé, esperança e amor.

Abençoo-vos de coração e rezo por vós. Não vos esqueçais de rezar por mim.

Vaticano, 1 de Novembro de 2017

Solenidade de Todos os Santos

DA CARPINTARIA DE NAZARÉ AOS NOSSOS DIAS


Por padre Vinícius Pereira Silva, vigário de Campestre

“Creio na comunhão dos Santos”. Rezamos isto todos os domingos na Santa Missa. Mas como esta realidade e esta fé encontra-se esquecida, ou mal compreendida, nos dias de hoje! O Catecismo da Igreja Católica (CIC) ressalta que logo após termos professado nossa fé na “Santa Igreja Católica”, vemos explicado o que esta realidade significa: “Que é a Igreja, se não a assembleia de todos os santos? Comunhão dos santos é precisamente a Igreja” (CIC, 946). Aqui cabe lembrar ainda que quando falamos IGREJA não estamos nos referindo ao templo, ou apenas ao papa, bispo, ou padres. A realidade da Igreja é algo muito maior. Igreja é a reunião dos chamados por Deus, daqueles que, tendo ouvido a voz do Senhor, desejam viver por Ele, com Ele e Nele. Ora, Deus não chama apenas para um momento, ou uma etapa, mas para toda a vida. E aqueles que se encontram com Cristo não veem a morte. “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá” (Jo 11,25), nos diz Jesus. Portanto, todos os que formam o corpo de Cristo estão misteriosamente ligados entre si, de modo a nunca se romper esta comunhão, mesmo depois da morte física. Os santos não estão mortos, mas vivos! Nós que peregrinamos ainda neste mundo, os que estão se purificando e os que já foram glorificados e estão no céu temos uma ligação espiritual garantida por Cristo. O bem de uns é comunicado aos outros (cf. CIC, 946).

Neste sentido, temos São José. Sua figura nos Evangelhos não nos deixa transparecer muita coisa, mas o que temos é suficiente para nos espelharmos nele e contar com sua proteção. Em primeiro lugar, a bíblia chama José de “homem justo” (cf. Mt 1,19), e “esposo de Maria” (cf. Mt 1,16.19) e precisamente por isso foi capaz de romper com a prática de denunciar uma mulher grávida fora do casamento e acolher aquela que seria a Mãe do Redentor. Como “pai de Jesus” (cf. Lc 2, 33.41.48) não veio a ser apenas um substituto de Deus Pai, mas figurava a paternidade divina sobre Jesus. Contudo, o termo “pai adotivo” talvez não seja o mais adequado, posto que Jesus não foi acolhido como um estranho no seio daquela família. “Não foi José que adotou Jesus como filho, e sim foi Jesus quem adotou José como pai” (SILVA, 2010, p. 106). Embora sua paternidade não seja biológica, ele não é menos pai por isso (Redemptoris Custos, n. 7). Por fim, Jesus é conhecido como o “filho do carpinteiro” (Mt 13,55), o que nos leva a imaginar que seu pai tenha ensinado seu ofício ao filho querido. A carpintaria de Nazaré foi, com certeza, local de aprendizado e crescimento para o Verbo de Deus feito homem. O papa João Paulo II, na sua Exortação Apostólica Redemptoris Custos (RC), afirma que para São José o trabalho é a expressão cotidiana do amor vivido na Sagrada Família. Pelo trabalho o homem torna-se mais homem e se santifica (RC, nn. 22-24). E isto nos atesta também a liturgia ao invocar São José, não apenas como esposo de Maria, no dia 19 de março, mas também como exemplo de trabalhador, em 1º de maio.

Neste ano do laicato, todo o povo fiel, é convidado, seguindo o exemplo de São José, a ser trabalhadores incansáveis na concretização do Reino de Deus. Ser “sal da terra; luz do mundo” (cf. Mt 5,14-16), para a construção e o crescimento da Igreja, e consequente anúncio do Reino. Olhar a vida dos santos é contemplar uma realidade da Igreja, que vai além das paredes do Templo. Uma igreja-pedra não adianta nada se não houver a Igreja-povo. O templo é expressão de que aquele povo se sente Igreja, chamados a servirem ao Senhor. Assim como para São José, nosso trabalho, nossa dedicação deve ser silencioso e humilde, mas com frutos que deixam marcas para a eternidade. Temos a certeza de que a obra não é nossa, mas do próprio Deus, a quem servimos e amamos. Por isso, não devemos nos furtar de nossa missão no seio da Igreja e do Mundo, mas, impulsionados pelo Espírito Santo, ser sinal de Cristo e contagiar pela e para a santidade.

Assim, do mesmo modo que São José cuidou de Cristo, ele cuida de seu Corpo Místico, que é a Igreja. Por isso, sendo ele mesmo membro desta Igreja, é padroeiro Universal da mesma. Se nós estamos sobre a proteção de São José, sua santidade nos atinge e nos motiva a sermos santos dos tempos de hoje. Seu exemplo de homem justo, fiel e protetor, orante e trabalhador nos faz ser incansáveis em nosso trabalho. Apesar da distância temporal, não vejo muita diferença entre a carpintaria de Nazaré e o campo da Igreja hoje. Lá se viveu e aqui se vive o trabalho amoroso, a oração laboriosa e, principalmente, o serviço a Cristo. E se São José manifestou o amor de Deus Pai para Jesus, queremos nós, como Igreja, manifestar ao mundo o amor de Cristo, que nos toca e nos faz caminhar, como sal que dá sabor e sentido à terra; como luz que ilumina e afugenta as trevas, que querem dominar cada vez mais; como fermento na massa, que mesmo sendo em pequena quantidade, é capaz de levedar e transformar a realidade. Nesta quaresma, período em que está inserida a solenidade de São José, nós, como Igreja, também percebemos que precisamos de conversão. Queremos, com espírito de arrependimento e contrição, viver a Páscoa de Jesus, a fim de caminhar melhor rumo ao Reino Celestial, para com a Virgem Maria, São José e todos os santos, louvarmos a Deus, autor da vida, eternamente.


 

EVANGELHO DO DIA 19 DE MARÇO DE 2018



Evangelho - Mt 1,16.18-21.24a

José fez conforme o anjo do Senhor havia mandado.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 1,16.18-21.24a

16Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo.
18A origem de Jesus Cristo foi assim:
Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos,
ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. 19José, seu marido, era justo
e, não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria, em segredo.
20Enquanto José pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho,
e lhe disse: "José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa,
porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo.
21Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados". 24aQuando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor havia mandado.

Palavra da Salvação.

sexta-feira, 16 de março de 2018

EVANGELHO DO DIA 16 DE MARÇO DE 2018




Evangelho (Jo 7,1-2.10.25-30)

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus andava percorrendo a Galileia. Evitava andar pela Judeia, porque os judeus procuravam matá-lo. 2Entretanto, aproximava-se a festa judaica das Tendas. 10Quando seus irmãos já tinham subido, então também ele subiu para a festa, não publicamente, mas sim como que às escondidas.

25Alguns habitantes de Jerusalém disseram então: “Não é este a quem procuram matar? 26Eis que fala em público e nada lhe dizem. Será que, na verdade, as autoridades reconheceram que ele é o Messias? 27Mas este, nós sabemos donde é. O Cristo, quando vier, ninguém saberá donde ele é”.

28Em alta voz, Jesus ensinava no Templo, dizendo: “Vós me conheceis e sabeis de onde sou; eu não vim por mim mesmo, mas o que me enviou é fidedigno. A esse, não o conheceis, 29mas eu o conheço, porque venho da parte dele, e ele foi quem me enviou”. 30Então, queriam prendê-lo, mas ninguém pôs a mão nele, porque ainda não tinha chegado a sua hora.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 14 de março de 2018

EVANGELHO DO DIA 14 DE MARÇO DE 2018



Evangelho (Jo 5,17-30)

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 17Jesus respondeu aos judeus: “Meu Pai trabalha sempre, portanto também eu trabalho”. 18Então, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque, além de violar o sábado, chamava Deus o seu Pai, fazendo-se, assim, igual a Deus.

19Tomando a palavra, Jesus disse aos judeus: “Em verdade, em verdade, vos digo, o Filho não pode fazer nada por si mesmo; ele faz apenas o que vê o Pai fazer. O que o Pai faz, o Filho o faz também. 20O Pai ama o Filho e lhe mostra tudo o que ele mesmo faz. E lhe mostrará obras maiores ainda, de modo que ficareis admirados.

21Assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá a vida, o Filho também dá a vida a quem ele quer. 22De fato, o Pai não julga ninguém, mas ele deu ao Filho o poder de julgar, 23para que todos honrem o Filho, assim como honram o Pai. Quem não honra o Filho, também não honra o Pai que o enviou.

24Em verdade, em verdade, vos digo, quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, possui a vida eterna. Não será condenado, pois já passou da morte para a vida. 25Em verdade, em verdade, eu vos digo: está chegando a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus e os que a ouvirem viverão. 26Porque, assim como o Pai possui a vida em si mesmo, do mesmo modo concedeu ao Filho possuir a vida em si mesmo. 27Além disso, deu-lhe o poder de julgar, pois ele é o Filho do Homem. 28Não fiqueis admirados com isso, porque vai chegar a hora em que todos os que estão nos túmulos ouvirão a voz do Filho e sairão: 29aqueles que fizeram o bem, ressuscitarão para a vida; e aqueles que praticaram o mal, para a condenação.

30Eu não posso fazer nada por mim mesmo. Eu julgo conforme o que escuto, e meu julgamento é justo, porque não procuro fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

segunda-feira, 12 de março de 2018

PARÓQUIA SANT'ANA CELEBRA AS 24 HORAS PARA O SENHOR

A Paróquia Sant’Ana realizou, nos dias 10 e 11 de março, na Igreja Matriz, as 24horas para o Senhor. A ação convoca a celebrar o sacramento da Reconciliação numa conjuntura de Adoração Eucarística.

As 24 horas para o Senhor teve inicio às 7h do dia 10, com a Celebração Eucarística e encerramento Domingo, 11/03, com Celebração Eucarística às 7h.

Durante os dois dias, pastorais, grupos e movimentos se organizaram, através de revezamento, para momentos de orações, louvores e adoração do Santíssimo.

Sábado, a Missa e a adoração ao Santíssimo foram conduzidos pelo Pároco Padre James Oliveira. Domingo, encerramento do evento, foi presidido pelo Padre Diógenes, seguida da bênção do Santíssimo Sacramento.

As 24 horas para o Senhor foi um convite do Papa Francisco que pediu que as igrejas ficassem abertas o máximo possível para que os fiéis, na preparação para a Santa Páscoa, celebrem o sacramento da Reconciliação e sintam a misericórdia de Deus.








EVANGELHO DO DIA 12 DE MARÇO DE 2018




Evangelho (Jo 4,43-54)

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 43Jesus partiu da Samaria para a Galileia. 44O próprio Jesus tinha declarado, que um profeta não é honrado na sua própria terra. 45Quando então chegou à Galileia, os galileus receberam-no bem, porque tinham visto tudo o que Jesus havia feito em Jerusalém, durante a festa. Pois também eles tinham ido à festa. 46Assim, Jesus voltou para Caná da Galileia, onde havia transformado a água em vinho.

Havia em Cafarnaum um funcionário do rei que tinha um filho doente. 47Ouviu dizer que Jesus tinha vindo da Judeia para a Galileia. Ele saiu ao seu encontro e pediu-lhe que fosse a Cafarnaum curar seu filho, que estava morrendo. 48Jesus disse-lhe: “Se não virdes sinais e prodígios, não acreditais”. 49O funcionário do rei disse: “Senhor, desce, antes que meu filho morra!” 50Jesus lhe disse: “Podes ir, teu filho está vivo”. O homem acreditou na palavra de Jesus e foi embora.

51Enquanto descia para Cafarnaum, seus empregados foram ao seu encontro, dizendo que o seu filho estava vivo. 52O funcionário perguntou a que horas o menino tinha melhorado. Eles responderam: “A febre desapareceu, ontem, pela uma da tarde”. 53O pai verificou que tinha sido exatamente na mesma hora em que Jesus lhe havia dito: “Teu filho está vivo”. Então, ele abraçou a fé, juntamente com toda a sua família. 54Esse foi o segundo sinal de Jesus. Realizou-o quando voltou da Judeia para a Galileia.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

domingo, 11 de março de 2018

EVANGELHO DIA 11 DE MARÇO DE 2018


Evangelho - João 3,14-21
Louvor e honra a vós, Senhor Jesus.

Tanto Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único; todo aquele que crer nele há de ter a vida eterna (Jo 3,16)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.

Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: 3 14 “Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim deve ser levantado o Filho do Homem,
15 para que todo homem que nele crer tenha a vida eterna.
16 Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
17 Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por ele.
18 Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado; por que não crê no nome do Filho único de Deus.
19 Ora, este é o julgamento: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas do que a luz, pois as suas obras eram más.
20 Porquanto todo aquele que faz o mal odeia a luz e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas.
21 Mas aquele que pratica a verdade, vem para a luz. Torna-se assim claro que as suas obras são feitas em Deus”.

Palavra da Salvação.


sexta-feira, 9 de março de 2018

EVANGELHO DO DIA 09 DE MARÇO DE 2018




Evangelho (Mc 12,28b-34)

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 28bum escriba aproximou-se de Jesus e perguntou: “Qual é o primeiro de todos os mandamentos?” 29Jesus respondeu: “O primeiro é este: Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. 30Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e com toda a tua força! 31O segundo mandamento é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo! Não existe outro mandamento maior do que estes”.

32O mestre da Lei disse a Jesus: “Muito bem, Mestre! Na verdade, é como disseste: Ele é o único Deus e não existe outro além dele. 33Amá-lo de todo o coração, de toda a mente, e com toda a força, e amar o próximo como a si mesmo é melhor do que todos os holocaustos e sacrifícios”.

34Jesus viu que ele tinha respondido com inteligência, e disse: “Tu não estás longe do Reino de Deus”. E ninguém mais tinha coragem de fazer perguntas a Jesus.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, 8 de março de 2018

EVANGELHO DO DIA




Evangelho (Lc 11,14-23)

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 14Jesus estava expulsando um demônio que era mudo. Quando o demônio saiu, o mudo começou a falar, e as multidões ficaram admiradas. 15Mas alguns disseram: “É por Belzebu, o príncipe dos demônios, que ele expulsa os demônios”.

16Outros, para tentar Jesus, pediam-lhe um sinal do céu. 17Mas, conhecendo seus pensamentos, Jesus disse-lhes: “Todo reino dividido contra si mesmo será destruído; e cairá uma casa por cima da outra.

8Ora, se até Satanás está dividido contra si mesmo, como poderá sobreviver o seu reino? Vós dizeis que é por Belzebu que eu expulso os demônios. 19Se é por meio de Belzebu que eu expulso demônios, vossos filhos os expulsam por meio de quem? Por isso, eles mesmos serão vossos juízes.

20Mas, se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, então chegou para vós o Reino de Deus. 21Quando um homem forte e bem armado guarda a própria casa, seus bens estão seguros. 22Mas, quando chega um homem mais forte do que ele, vence-o, arranca-lhe a armadura na qual ele confiava, e reparte o que roubou. 23Quem não está comigo está contra mim. E quem não recolhe comigo dispersa”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

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