quinta-feira, 5 de maio de 2011

Maio, mês de Maria a Mãe do Salvador! Confira um pouco dessa linda história.


Já no início da Idade Média, durante o mês de maio, a Igreja começou a venerar Maria, mãe de Jesus, e passou a homenagear Aquela que é estrela de nossas noites e travessias. E por que a Igreja dedicou à Virgem Mãe de Deus o quinto mês do ano? A Ladainha contém várias invocações que ajudam a compreender esta devoção. Ali invocamos a Mãe de Cristo com alguns títulos importantes: Rosa Mística e Estrela Matutina. A estrela da manhã é o sol, o dia, a aurora. Do Céu, Maria é a luz que brilha e ilumina nossos caminhos. Nas horas do Ofício Divino, diversas vezes saudamos Maria como Aurora de nossas vidas.

O mês de maio é tradicionalmente dedicado à Maria.  Em consonância com a Igreja, caminharemos também nessa devoção especial oferecendo ao longo do mês subsídios de oração, tendo como foco a Mãe de Jesus.

Provavelmente, Maria não foi ninguém à frente de seu tempo. Foi somente mulher.  Mulher que com sua sensibilidade foi capaz de perceber naquele ser que lhe interpelou certo dia em Nazaré, um enviado de Deus.  Mulher cuja fé acreditava que esse mesmo Deus era capaz de fazer maravilhas – e por que não o seria capaz de realizá-las nela própria?  Mulher cuja pertença a seu mundo sabia das consequências de seu “sim” – poderia por ele ser levada à morte.  Mulher que com coragem confessou-se grávida ao noivo, seguiu com ele – já esposo – para a terra estranha, criou o filho já viúva, seguiu os passos do Filho em sua Missão e, finalmente, seguiu-O – contorcida em dores, mas com firmeza – até à cruz.  Mulher sábia que conhecia seu Deus e que sabia que Ele não a desampararia.

No hemisfério norte, maio situa-se em plena primavera, estação das flores e rosas, da beleza e da graça. No entanto, vale conhecer as origens desse mês para se compreender melhor a simbologia religiosa. A incursão pela mitologia ajudar-nos-á a reconhecer outras razões da consagração do mês de maio à Mãe do Salvador.

Segundo alguns pesquisadores, o calendário romano reformado por Júlio César em 45 A.C. (modificado posteriormente pelo Papa Gregório XIII, daí o nome de calendário gregoriano), dedicava o quinto mês do ano ao deus Apolo (irmão gêmeo de Ártemis), o qual recebeu de Hipérion o sol, a lua e a aurora. São famosos os versos de Lord Byron que lhe são dedicados: deus da vida, da luz e da poesia, o sol em forma humana apresentado. A lenda conta ainda que Apolo matou uma grande serpente, chamada Píton, que atemorizava o povo.

O que Maria tem a dizer a mulher hoje? Que sejam apenas mulheres e, através de si, deixem Deus ser apenas Deus.


( Fonte:Padre João Medeiros Filho - Da Academia Norte-Riograndense de Letras )

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