terça-feira, 30 de abril de 2013

DO FUNDO DO BAÚ





DESTAQUE

Sr. Luis Bezerra, coordenador da Pastoral do Dízimo e do Terço dos Homens, abraçando os 150 anos da nossa paróquia. Boas recordações.

É isso aí, irmão, siga firme na caminhada!

segunda-feira, 29 de abril de 2013

PARÓQUIA SANT'ANA REALIZARÁ PRIMEIRO RETIRO MISSIONÁRIO




Entre os dias 03 e 05 de maio a Paróquia Sant'Ana realizará o primeiro Retiro das Santas Missões Populares. O evento acontecerá no Clube Nassau e contará com a presença de missionários representantes das comunidades, setores, grupos, movimentos pastorais. 

A abertura acontecerá no dia 03, sexta-feira à noite, em frente à Igreja Matriz, com a acolhida dos missionários. Pela manhã de sábado todos sairão em caminhada rumo ao Clube Nassau. 

OBJETIVOS DAS SANTAS MISSÕES POPULARES
Ø  Crescer cada vez mais no seguimento de Jesus, através do estudo dos evangelhos, para amá-Lo e segui-Lo; e para testemunhar o seu Reino a todos, com gratuidade e dedicação.

Ø  Fazer crescer cada vez mais em qualidade e quantidade a caminhada das CEBs, fortalecendo nas pastorais e movimentos o espírito missionário e a vivencia da comunhão, indo ao encontro das pessoas mais afastadas, mais necessitadas, dando atenção especial à juventude.

Ø  Trabalhar junto com todas as forças vivas da região do Baixo Parnaíba para construir uma sociedade justa e fraterna, combatendo males e vícios, proporcionando assim, vida e dignidade para todos.

   ORAÇÃO DAS SANTAS MISSÕES POPULARES

Ó Deus, Pai de bondade, criador de todas as coisas, enviai o vosso Espírito Santo para motivar a nossa Diocese de Brejo na realização das Santas Missões Populares. Concedei-nos o mesmo ardor, convicção e entusiasmo missionário para caminharmos em estado permanente de missão na promoção da vida humana e de toda a criação.

Desperta em nós, missionários e missionárias, o desejo de partilhar com as famílias a vivência do amor, da justiça e da paz. Que os nossos pensamentos e gestos sejam os mesmos de Jesus Cristo. Que possamos ver Jesus nos nossos irmãos e irmãs.

Renovai nossa fé para que vivamos em comunhão com toda a Igreja. Que o nosso anúncio no Baixo Parnaíba seja alegre, profético e aqueça os corações das pessoas, de modo especial da nossa juventude.

Ó Virgem da Conceição, intercedei junto ao vosso Filho por todos nós, discípulos, discípulas, missionários e missionárias, para que possamos realizar este projeto das Santas Missões Populares como obra da evangelização na vivência do Reino de Deus entre nós, com a intercessão de nossos padroeiros e padroeiras. Amém! Assim seja.

Aguarde fotos do evento.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

POSSE DO BISPO DE ROMA

 Fonte: CNBB

Na tarde deste domingo, 7 de abril, Papa Francisco tomou posse da sua Cátedra na Basílica de São João de Latrão, a Catedral de Roma, com uma solene cerimônia na qual ressaltou a paciência e a misericórdia de Deus.
 
Chegando à Basílica a bordo do papamóvel em meio ao entusiasmo dos fiéis e peregrinos presentes que o aguradavam, pouco antes, o Santo Padre abençoara, na praça diante do vicariato, a placa toponomástica que muda o nome do lugar para "Praça João Paulo II, Pontífice de 1978 a 2005".

Na sua homilia, comentando as leituras do dia, falou da relutância de Tomé em acreditar nos demais apóstolos, quando lhe dizem «Vimos o Senhor».

E qual é a reação de Jesus? A paciência: Jesus não abandona Tomé, não fecha a porta, espera. E Tomé acaba por reconhecer a sua própria pobreza, a sua pouca fé. Também Pedro renegou por três vezes Jesus. Quando toca o fundo, encontra o olhar de Jesus que, com paciência e sem palavras, lhe diz: «Pedro, não tenhas medo da tua fraqueza, confia em Mim».

“Como é belo este olhar de Jesus! Quanta ternura! Irmãos e irmãs, jamais percamos a confiança na paciente misericórdia de Deus!” – exortou o Pontífice.

Este é o estilo de Deus: não é impaciente como nós, que muitas vezes queremos tudo e imediatamente, mesmo quando se trata de pessoas. Ele é paciente conosco, porque nos ama; e quem ama compreende, espera, dá confiança, não abandona, não corta as pontes, sabe perdoar.

“Recordemo-lo na nossa vida de cristãos: Deus sempre espera por nós, mesmo quando nos afastamos! Ele nunca está longe e, se voltarmos para Ele, está pronto a abraçar-nos.”

Todavia, destacou Francisco, a paciência de Deus deve encontrar em nós a coragem de regressar a Ele, qualquer que seja o erro, qualquer que seja o pecado na nossa vida.
Talvez alguém possa pensar: o meu pecado é tão grande, o meu afastamento de Deus é como o do filho mais novo da parábola, a minha incredulidade é como a de Tomé; não tenho coragem para voltar, para pensar que Deus me possa acolher e esteja à espera precisamente de mim.

“Mas é precisamente por ti que o Senhor espera!” – disse com veemência o Papa e continuou: “Só te pede a coragem de ires ter com Ele. Ouvimos tantas propostas do mundo ao nosso redor; mas deixemo-nos conquistar pela proposta de Deus: a proposta Dele é uma carícia de amor. Para Deus, não somos números; somos importantes, antes, somos o que Ele tem de mais importante.”
 
É precisamente sentindo o meu pecado, disse o Papa, olhando o meu pecado que posso ver e encontrar a misericórdia de Deus, o seu amor, e ir até Ele para receber o seu perdão.

“Amados irmãos e irmãs, deixemo-nos envolver pela misericórdia de Deus; confiemos na sua paciência, que sempre nos dá tempo; tenhamos a coragem de voltar para sua casa, habitar nas feridas do seu amor deixando-nos amar por Ele, encontrar a sua misericórdia nos Sacramentos. Sentiremos a sua ternura, sentiremos o seu abraço, e ficaremos nós também mais capazes de misericórdia, paciência, perdão e amor.”

A posse da Cátedra foi feita logo no início da Missa. Depois, alguns representantes da diocese manifestaram, em nome da Igreja de Roma, a obediência e a filial devoção ao próprio bispo.

Na Missa de início de pontificado, a obediência foi prestada por seis cardeais, representando todo o Colégio Cardinalício. Desta vez, na Catedral da Diocese de Roma, foi prestada por representantes de vários membros da comunidade eclesial: o cardeal-vigário, um bispo auxiliar, um pároco, um vice-pároco, um religioso, uma religiosa, uma família e dois jovens (uma moça e um rapaz).

Concelebraram com o Santo Padre o Vigário de Roma, Card. Agostino Vallini, o Vigário emérito, Card. Camillo Ruini, o conselho episcopal da diocese e o conselho dos párocos prefeitos.

Antes de deixar a Basílica o Santo Padre assomou à sacada da Igreja-Catedral para mais uma vez saudar os milhares de fiéis que, em clima de festa, aguardavam-no do lado de fora. Francisco pediu orações dizendo precisar muito das orações dos fiéis convidando-os a caminharem junto, povo e bispo. Por fim, concedeu mais uma vez a sua Bênção.

Leia na íntegra, a homilia:

Amados irmãos e irmãs!
Com alegria, celebro pela primeira vez a Eucaristia nesta Basílica Lateranense, a Catedral do Bispo de Roma. Saúdo a todos vós com grande afecto: o Cardeal Vigário, os Bispos Auxiliares, o Presbitério diocesano, os Diáconos, as Religiosas e os Religiosos e todos os fiéis leigos. Caminhamos juntos na luz do Senhor Ressuscitado.

1.Hoje celebramos o Segundo Domingo de Páscoa, designado também «Domingo da Divina Misericórdia». A misericórdia de Deus: como é bela esta realidade da fé para a nossa vida! Como é grande e profundo o amor de Deus por nós! É um amor que não falha, que sempre agarra a nossa mão, nos sustenta, levanta e guia.

2.No Evangelho de hoje, o apóstolo Tomé experimenta precisamente a misericórdia de Deus, que tem um rosto concreto: o de Jesus, de Jesus Ressuscitado. Tomé não se fia nos demais Apóstolos, quando lhe dizem: «Vimos o Senhor»; para ele, não é suficiente a promessa de Jesus que preanunciara: ao terceiro dia ressuscitarei. Tomé quer ver, quer meter a sua mão no sinal dos cravos e no peito. E qual é a reacção de Jesus? A paciência: Jesus não abandona Tomé relutante na sua incredulidade; dá-lhe uma semana de tempo, não fecha a porta, espera. E Tomé acaba por reconhecer a sua própria pobreza, a sua pouca fé. «Meu Senhor e meu Deus»: com esta invocação simples mas cheia de fé, responde à paciência de Jesus. Deixa-se envolver pela misericórdia divina, vê-a à sua frente, nas feridas das mãos e dos pés, no peito aberto, e readquire a confiança: é um homem novo, já não incrédulo mas crente.
Recordemos também o caso de Pedro: por três vezes renega Jesus, precisamente quando Lhe devia estar mais unido; e, quando toca o fundo, encontra o olhar de Jesus que, com paciência e sem palavras, lhe diz: «Pedro, não tenhas medo da tua fraqueza, confia em Mim». E Pedro compreende, sente o olhar amoroso de Jesus e chora... Como é belo este olhar de Jesus! Quanta ternura! Irmãos e irmãs, não percamos jamais a confiança na paciente misericórdia de Deus!

Pensemos nos dois discípulos de Emaús: o rosto triste, passos vazios, sem esperança. Mas Jesus não os abandona: percorre juntamente com eles a estrada. E não só; com paciência, explica as Escrituras que a Si se referiam e pára em casa deles partilhando a refeição. Este é o estilo de Deus: não é impaciente como nós, que muitas vezes queremos tudo e imediatamente, mesmo quando se trata de pessoas. Deus é paciente connosco, porque nos ama; e quem ama compreende, espera, dá confiança, não abandona, não corta as pontes, sabe perdoar. Recordemo-lo na nossa vida de cristãos: Deus sempre espera por nós, mesmo quando nos afastamos! Ele nunca está longe e, se voltarmos para Ele, está pronto a abraçar-nos.

Sempre me causa grande impressão a leitura da parábola do Pai misericordioso; impressiona-me pela grande esperança que sempre me dá. Pensai naquele filho mais novo, que estava na casa do Pai, era amado; e todavia pretende a sua parte de herança; abandona a casa, gasta tudo, chega ao nível mais baixo, mais distante do Pai; e, quando tocou o fundo, sente saudades do calor da casa paterna e regressa. E o Pai? Teria ele esquecido o filho? Não, nunca! Está lá, avista-o ao longe, tinha esperado por ele todos os dias, todos os momentos: sempre esteve no seu coração como filho, apesar de o ter deixado e malbaratado todo o património, isto é, a sua liberdade; com paciência e amor, com esperança e misericórdia, o Pai não tinha cessado um instante sequer de pensar nele, e logo que o vê, ainda longe, corre ao seu encontro e abraça-o com ternura – a ternura de Deus –, sem uma palavra de censura: voltou! Deus sempre espera por nós, não se cansa. Jesus mostra-nos esta paciência misericordiosa de Deus, para sempre reencontrarmos confiança, esperança! Romano Guardini dizia que Deus responde à nossa fraqueza com a sua paciência e isto é o motivo da nossa confiança, da nossa esperança (cf. Glabenserkenntnis, Wurzburg 1949, p. 28).

3.Gostava de sublinhar outro elemento: a paciência de Deus deve encontrar em nós a coragem de regressar a Ele, qualquer que seja o erro, qualquer que seja o pecado na nossa vida. Jesus convida Tomé a meter a mão nas suas chagas das mãos e dos pés e na ferida do peito. Também nós podemos entrar nas chagas de Jesus, podemos tocá-Lo realmente; isto acontece todas as vezes que recebemos, com fé, os Sacramentos. São Bernardo diz numa bela Homilia: «Por estas feridas [de Jesus], posso saborear o mel dos rochedos e o azeite da rocha duríssima (cf. Dt 32, 13), isto é, posso saborear e ver como o Senhor é bom» (Sobre o Cântico dos Cânticos 61, 4). É precisamente nas chagas de Jesus que vivemos seguros, nelas se manifesta o amor imenso do seu coração. Tomé compreendera-o. São Bernardo interroga-se: Com que poderei contar? Com os meus méritos? Mas «o meu mérito está na misericórdia do Senhor. Nunca serei pobre de méritos, enquanto Ele for rico de misericórdia: se são abundantes as misericórdias do Senhor, também são muitos os meus méritos» (ibid., 5). Importante é a coragem de me entregar à misericórdia de Jesus, confiar na sua paciência, refugiar-me sempre nas feridas do seu amor. São Bernardo chega a afirmar: «E se tenho consciência de muitos pecados? “Onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Rm 5, 20)» (ibid., 5). Talvez alguém possa pensar: o meu pecado é tão grande, o meu afastamento de Deus é como o do filho mais novo da parábola, a minha incredulidade é como a de Tomé; não tenho coragem para voltar, para pensar que Deus me possa acolher e esteja à espera precisamente de mim. Mas é precisamente por ti que Deus espera! Só te pede a coragem de ires ter com Ele. Quantas vezes, no meu ministério pastoral, ouvi repetir: «Padre, tenho muitos pecados»; e o convite que sempre fazia era este: «Não temas, vai ter com Ele, que está a tua espera; Ele resolverá tudo». Ouvimos tantas propostas do mundo ao nosso redor; mas deixemo-nos conquistar pela proposta de Deus: a proposta d’Ele é uma carícia de amor. Para Deus, não somos números; somos importantes, antes, somos o que Ele tem de mais importante; apesar de pecadores, somos aquilo que Lhe está mais a peito.Depois do pecado, Adão sente vergonha, sente-se nu, sente remorso por aquilo que fez; e todavia Deus não o abandona: se naquele momento começa o exílio longe de Deus, com o pecado, também já existe a promessa do regresso, a possibilidade de regressar a Ele. Imediatamente Deus pergunta: «Adão, onde estás?» Deus procura-o. Jesus ficou nu por nós, tomou sobre Si a vergonha de Adão, da nudez do seu pecado, para lavar o nosso pecado: pelas suas chagas, fomos curados. Recordai-vos do que diz São Paulo: De que poderei eu gloriar-me senão da minha fraqueza, da minha pobreza? É precisamente sentindo o meu pecado, olhando o meu pecado que posso ver e encontrar a misericórdia de Deus, o seu amor, e ir até Ele para receber o seu perdão.

Na minha vida pessoal, vi muitas vezes o rosto misericordioso de Deus, a sua paciência; vi também em muitas pessoas a coragem de entrar nas chagas de Jesus, dizendo-Lhe: Senhor, aqui estou, aceita a minha pobreza, esconde nas tuas chagas o meu pecado, lava-o com o teu sangue. E sempre vi que Deus o fez: Deus acolheu, consolou, lavou e amou.Amados irmãos e irmãs, deixemo-nos envolver pela misericórdia de Deus; confiemos na sua paciência, que sempre nos dá tempo; tenhamos a coragem de voltar para sua casa, habitar nas feridas do seu amor deixando-nos amar por Ele, encontrar a sua misericórdia nos Sacramentos. Sentiremos a sua ternura, sentiremos o seu abraço, e ficaremos nós também mais capazes de misericórdia, paciência, perdão e amor.

domingo, 7 de abril de 2013

FESTA DA MISERICÓRDIA NA PARÓQUIA SANT'ANA

Hoje o Movimento Misericórdia Divina da Paróquia Sant'Ana comemorou seu dia em grande estilo. 

A concentração, permeada de oração e louvores, teve início na Capela Divino Salvador, na Rua 13 de maio. Em seguida, a procissão pelas principais ruas da cidade.

A responsável pelo Movimento em nossa Paróquia, Raimunda Palhares, organiza todos os anos, com esmero e dedicação, essa linda festa que lembra a Misericórdia de Deus. 

Confira abaixo, mais detalhes do início do Movimento Misericórdia Divina.

 


Vamos compreender a sua essência

No ano de 1931, pela primeira vez Nosso Senhor falou sobre a instituição da Festa da Misericórdia à Santa Faustina - na mesma ocasião em que pediu que fosse pintada a Imagem da Misericórdia: “Eu desejo que haja a Festa da Misericórdia. Quero que essa Imagem, que pintarás com o pincel, seja abençoada solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, e esse Domingo deve ser a Festa da Misericórdia” (Diário de Sta. Faustina, 49).
Por que no domingo após a Páscoa?
Entre todas as formas de Devoção à Divina Misericórdia - reveladas por Jesus à Santa Faustina - a Festa da Misericórdia merece uma observação mais atenta da nossa parte. No Diário o tema aparece em 37 números.
A escolha do primeiro domingo depois da Páscoa para se celebrar a Festa da Misericórdia tem um amplo sentido teológico. Mostra a estreita união que existe entre o mistério Pascal da Redenção e o mistério da Misericórdia de Deus. Esta união é ainda sublinhada pela Novena à Divina Misericórdia, com o Terço da Misericórdia, começando na sexta-feira Santa.

A instituição da Festa em toda a Igreja
No dia 30 de abril de 2000, na Praça de São Pedro, em Roma, o Papa João Paulo II canonizou Santa Faustina Kowaslka e instituiu solenemente a Festa da Misericórdia em toda a Igreja. Na homilia daquela celebração, à qual acorreram milhares de pessoas, o Papa declarou: “É importante, então, que acolhamos inteiramente a mensagem que nos vem da palavra de Deus neste segundo domingo de Páscoa, que de agora em diante na Igreja inteira tomará o nome de domingo da Divina Misericórdia. Nas diversas leituras, a liturgia parece traçar o caminho da misericórdia que, enquanto reconstrói a relação de cada um com Deus, suscita também entre os homens novas relações de solidariedade fraterna”. E disse, ainda: “Quantas almas já foram consoladas pela invocação Jesus, eu confio em Vós, que a providência sugeriu através da Irmã Faustina! Este simples ato de abandono a Jesus dissipa as nuvens mais densas e faz chegar um raio de luz à vida de cada um”.

João Paulo II, portanto, recebeu de Deus a graça de ter sido escolhido como instrumento para a realização do desejo profundo de Jesus, a instituição da Festa da Misericórdia. Hoje, quando celebramos aqui na terra a solenidade da Misericórdia Divina, juntamos nossas vozes à voz de Santa Faustina e de Karol Wojtyla, já participantes da glória eterna, para proclamar: “Misericórdia Divina, eu confio em Vós”.

Uma Festa de todos os dias
A Festa da Misericórdia não se resume apenas àquele dia (primeiro domingo após a Páscoa) para, de modo especial, louvar a Deus no mistério da misericórdia. Esta Festa constitui um tempo de graça para todos a humanidade. “Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores” (Diário, 699). “As almas se perdem, apesar da Minha amarga Paixão. Estou lhes dando a última tábua de salvação, isto é, a Festa da Minha misericórdia. Se não venerarem a Minha misericórdia, perecerão por toda a eternidade” (Diário, 965).

A grandeza dessa Festa só pode ser avaliada pelas extraordinárias promessas que Nosso Senhor a Ela atribuiu: “...alcançará perdão total das faltas e dos castigos aquele que, nesse dia, se aproximar da Fonte da Vida” (Diário, 300). “Neste dia, estão abertas as entranhas da Minha misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da Minha misericórdia. (...) Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que seus pecados sejam como o escarlate (Diário, 699)".

Como alcançar as promessas de Jesus?
Para aproveitar destes grandes dons que Jesus promete com a celebração da Festa da Misericórdia é preciso cumprir as condições da devoção à Misericórdia Divina: confiança na bondade de Deus, o amor ativo para com o próximo e encontrar-se em estado de graça santificante (após a confissão) dignamente recebendo a Sagrada Comunhão. “Nenhuma alma terá justificação — esclareceu Nosso Senhor — enquanto não se dirigir, com confiança, à Minha misericórdia. (...) Nesse dia, os sacerdotes devem falar às almas desta Minha Grande e insondável misericórdia” (Diário, 570).

Santa Faustina e a Festa da Misericórdia
No Evangelho de São Mateus, Jesus nos fala: “Se não mudardes e não vos tornardes como as crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus” (Mt 18,3). E no Evangelho de São Marcos, o Senhor nos diz que é preciso acolher o Reino de Deus “como uma criança” (cf. Mc 10, 15).
Nestas duas passagens, podemos destacar duas virtudes de Santa Faustina que nos ajudam a compreender o modo como ela esperou ansiosamente e, de certa forma, antecipou as alegrias da Festa da Misericórdia.

Simplicidade - a primeira virtude
Santa Faustina era, sem dúvida, simples como uma criança nas mãos de Deus e Jesus mesmo apreciava essa sua atitude, dando-lhe graças para aperfeiçoá-la. De fato, disse-lhe Jesus: “quero ensinar-te a infância espiritual. Quero que sejas muito pequena, porque, quando és pequena, Eu te carrego junto ao Meu Coração”(Diário, 1481).

A segunda virtude
A segunda virtude é o reconhecimento de que aquilo que se recebe é dom gratuito e não uma forma de recompensa por nosso merecimento. Como exprime o Pe. Raniero Cantalamessa: “Acolher o Reino como uma criança significa acolhê-lo gratuitamente, como dom, não a título de merecimento (...) As crianças sabem por instinto a diferença que há entre o merecimento e o privilégio e jamais renunciarão ao seu privilégio de serem crianças, pelo merecimento” (A vida em Cristo, Ed. Loyola, 1998, p. 52).

Há uma passagem do Diário que revela as alegrias do coração de Faustina tanto por sua participação na obra da Misericórdia quanto pela Festa da Misericórdia. Assim escreveu ela: “Hoje recebi uma Carta do Padre Sopocko, pela qual soube que ele pretende mandar imprimir um santinho de Jesus Misericordioso. Pediu-me que lhe enviasse certa oração, que ele quer colocar no verso, se conseguir a aprovação do Arcebispo. Oh! De quanta alegria se enche meu coração por Deus me ter permitido ver essa obra da Sua misericórdia. Oh! quão grandiosa esta obra do Deus Altíssimo! Eu sou apenas Seu instrumento. Oh! quão ardentemente desejo ver essa Festa da Misericórdia Divina que Deus está exigindo através de mim, mas se for a vontade de Deus e se ela tiver que ser comemorada solenemente apenas depois da minha morte, eu já agora me alegro com ela e já a comemoro interiormente com a permissão do confessor” (Diário, 711).

O profundo desejo de Santa Faustina de ver reconhecida pela Igreja a Festa da Misericórdia é uma atitude respeitosa à vontade de Deus. Esse é, sem dúvida, o segredo de sua serenidade: embora seja uma exigência de Deus, tudo acontece no “tempo de Deus” e não no “tempo dos homens”. Contudo, seu desejo não deixa de fazer eco no coração do próprio Jesus, que lhe declara: “Pelos teus ardentes desejos, estou apressando a Festa da Misericórdia” (Diário, 1082). Essa intimidade de Santa Faustina com Jesus, a ponto de mover o coração do Senhor, nos surpreende e ensina. Oxalá também nós tivéssemos esse mesmo nível de confiança em Jesus Misericordioso. Como os apóstolos, devemos sempre elevar a Deus, sem descanso, esse clamor: “Senhor, aumenta-nos a fé!”(Lc 17,5).

Pe. Ednilson de Jesus, MIC
Pároco e Reitor do Santuário da Divina Misericórdia

CATEQUESE REALIZA REUNIÃO COM PAIS, CATEQUISTAS E CRISMANDOS

DIDA - COORDENADORA PAROQUIAL DA CATEQUESE

Hoje, às 15h na Igreja Matriz, a Coordenadora da Catequese Dida realizou reunião com pais, catequistas e crismandos, com a finalidade de repassar detalhes dos Sacramentos a serem realizados entre os meses de maio a junho, como Confissão, Eucaristia e Crisma.

O encontro teve início com Invocação à Santíssima Trindade, em seguida Pe. Diógenes fez a Leitura Orante do Evangelho de Mateus, capítulo 13, e, para finalizar, a fala da coordenadora sanando dúvidas, com posteriores agradecimentos a todos os presentes.


sexta-feira, 5 de abril de 2013

ORAÇÃO DOS CINCO DEDOS

Fonte: http://acasadacatequese.blogspot.com.br/2013/03/oracao-dos-cinco-dedos.html

Escrita por Jorge Mario Bergoglio

1. polegar é mais próximo de você. Então comece a orar por aqueles mais próximos a você. Eles são os mais facilmente lembrados. Orar por nossos entes queridos é um "dever doce."

2. O dedo seguinte é o indicador . Ore por aqueles que vão ensinar, instruir e curar. Isso inclui professores, catequistas, médicos e os sacerdotes. Eles precisam de apoio e sabedoria para indicar a direção correta para os outros. Mantenha-os sempre presentes em suas orações.

3. O próximo dedo é o mais alto . Ela nos lembra dos nossos líderes. Ore para o presidente, congressistas, empresários e gestores. Essas pessoas dirigem os destinos de nossa nação e orientam a opinião pública. Precisam da orientação de Deus.

4. O quarto dedo é o nosso dedo anelar . Embora muitos fiquem surpresos, é o nosso dedo mais fraco, como pode te dizer qualquer professor de piano. Ele deve lembrar-nos a rezar para os fracos, com muitos problemas ou prostrado pela doença. Eles precisam da sua oração dia e noite. Nunca será demais orar por eles. Você também deve orar pelos casamentos.

5. E por último, é o nosso dedo mindinho , o dedo menor de todos, que é a forma como vemos a nós mesmos diante de Deus e dos outros. Como a Bíblia diz que "os últimos serão os primeiros". Seu dedo mindinho deve lembrá-lo de orar por você. Após ter orado para os outros quatro grupos, você verá suas próprias necessidades na perspectiva correta, e assim você rezará melhor por seus problemas

quinta-feira, 4 de abril de 2013

COMENTÁRIO DO EVANGELHO POR ELIAN BANTIM


Evangelho (Lucas 24,13-35)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

13Naquele mesmo dia, o primeiro da semana, dois dos discípulos de Jesus iam para um povoado chamado Emaús, distante onze quilômetros de Jerusalém. 14Conversavam sobre todas as coisas que tinham acontecido.
15Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles. 16Os discípulos, porém, estavam como cegos, e não o reconheceram. 17Então Jesus perguntou: “Que ides conversando pelo caminho?” Eles pararam, com o rosto triste, 18e um deles chamado Cléofas, lhe disse: “Tu és o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que lá aconteceu nestes últimos dias?
19Ele perguntou: “Que foi?” Os discípulos responderam: “O que aconteceu com Jesus, o Naza­reno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras, diante de Deus e diante de todo o povo. 20Nossos sumos sacerdotes e nossos chefes o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. 21Nós esperávamos que ele fosse libertar Israel, mas, apesar de tudo isso, já faz três dias que todas essas coisas aconteceram! 22É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deram um susto. Elas foram de madrugada ao túmulo 23e não encontraram o corpo dele. Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos e que estes afirmaram que Jesus está vivo. 24Alguns dos nossos foram ao túmulo e encontraram as coisas como as mulheres tinham dito. A ele, porém, ninguém o viu”.
25Então Jesus lhes disse: “Co­mo sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram! 26Será que o Cristo não devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória?” 27E, começando por Moisés e passando pelos Profetas, explicava aos discípulos todas as passagens da Escritura que falavam a respeito dele.
28Quando chegaram perto do povoado para onde iam, Jesus fez de conta que ia mais adiante. 29Eles, porém, insistiram com Jesus, dizendo: “Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem che­gando!” Jesus entrou para ficar com eles. 30Quando se sentou à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e lhes distribuía.
31Nisso os olhos dos discípulos se abriram e eles reconheceram Jesus. Jesus, porém, desapareceu da frente deles. 32Então um disse ao outro: “Não estava ardendo o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho, e nos explicava as Escrituras?” 33Naquela mesma hora, eles se levantaram e voltaram para Jerusalém onde encontraram os Onze reunidos com os outros. 34E estes confirmaram: “Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!” 35Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor. 


 COMENTÁRIO

Dois dos discípulos de Jesus seguiam para um lugarejo chamado Emaús. Eles iam pelo caminho desesperançados, aflitos, cabisbaixos, decepcionados, pois o Mestre no qual eles apostaram como sendo o libertador de Israel, havia desaparecido. Na verdade, não tinham mais o que fazer em Jerusalém. Três dias e nada de Jesus! Como Ele pode nos abandonar assim? Pensavam eles.


Os discípulos seguiam conversando e discutindo sobre o acontecido. Imagino até o que eles dialogavam: 

- Como pode, amigo, Jesus ter morrido de uma forma trágica. Morte assim, na cruz, é imputada somente aos piores criminosos!? Não me conformo!

- Pois é. Recordo-me das suas tantas pregações, do seu carisma, do seu poder de persuadir com amor. Disse tantas vezes que era o Filho de Deus, o Messias prometido, que ressuscitaria ao terceiro dia.

- Ele não poderia ter sido o Messias, pois deixou-nos todos órfãos.

Essa conversa continuava caminho afora, eles não concebiam a ideia da não superação da morte por Cristo, era como um pesadelo toda aquela situação. Isso também acontece muitas vezes conosco, ficamos desnorteados diante de ocasiões inesperadas e culpamos tudo e todos. Fechamo-nos para a ação de Deus em nossas vidas.

No meio da estrada Jesus os encontra e caminha com eles, mas eles não sabem que é o Mestre Ressuscitado. Jesus interroga-os e espera deles uma resposta. O Mestre almejava penetrar em suas mentes, em seus corações, queria consolá-los. E ele os testa e pergunta: O QUE FOI? Essa mesma pergunta Jesus nos faz hoje, quando das nossas aflições, o problema é que nem sempre o percebemos ao nosso lado e seguimos desiludidos. Os discípulos respondem quase num tom de agressividade, ou quem sabe de impaciência, por não entender como somente aquele homem desconhece o que se passou há três: Tu és o único que não sabe? E então relatam para Jesus o acontecido: “Nossos sumos sacerdotes e nossos chefes o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram.” Jesus, então, puxa-lhes as orelhas e os denomina fracos de inteligência, fracos na fé. Os discípulos é que têm que ressuscitar e para que isso aconteça, Jesus começa a narrar as escrituras que falavam a respeito dele, começando por Moisés. 

Jesus fez o que era necessário, ansiava abrasar-lhes o coração, e conseguiu. Depois se despediu. Eles mais que depressa pediram: “Fica conosco, é tarde, o dia declina.” O Mestre apenas fez que ia prosseguir, ele sabia que eles o chamariam. Até então, nada dos discípulos o reconhecerem. Só o reconheceram “Quando se sentou à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e lhes distribuía.” Jesus desaparece e os deixa meditando. Quanta alegria sentiram, a mesma alegria de Maria Madalena. Imitaram-na, foram correndo avisar os outros discípulos. Sempre que acontecia a experiência com o Ressuscitado, vinha posteriormente a missão de anunciá-lo, despertando também em nós “o anseio de lançar as redes”, o desejo de sermos pescadores de gente, a aspiração de chamar trabalhadores para a sua vinha.

Para finalizar, uma pergunta: A que ponto está nossa fé? Acreditamos mesmo no Filho de Deus, ou ele tem que dar uma de milagreiro para saciar nossa convicção de cristão? Reportar-nos ao Mestre com humildade e sabedoria é o que temos de melhor a ofertá-lo. Não façamos da nossa oração um canal de turbulência com Deus, ele sabe das nossas necessidades, dos nossos sofrimentos, das nossas vontades e desejos. Recorramos à Sagrada Escritura, a fim de que nossos corações se sintam abrasados do amor divino. Assim venceremos todas as tentações e calúnias. 

Senhor, livrai-nos da cegueira espiritual.

Assim seja!

ELIAN MARIA BANTIM SOUSA

terça-feira, 2 de abril de 2013

TEMPO PASCAL



Fonte: Blog Voz da Igreja

Duração – O Tempo Pascal compreende os cinqüenta dias entre o domingo da Ressurreição e o domingo de Pentecostes. Sejam estes 50 dias celebrados com alegria e exultação, como se fossem um só dia de festa, ou melhor, “como um grande domingo”. Principalmente nesses dias se cante o Aleluia.

Domingos da Páscoa – Os oito primeiros dias do Tempo Pascal formam a Oitava da Páscoa e são celebrados como solenidades do Senhor. Os domingos do Tempo Pascal devem ser chamados Domingos da Páscoa. Após o Domingo da Ressurreição, os demais são chamados de 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º domingos da Páscoa.

Ascensão do Senhor – No quadragésimo dia depois da Páscoa celebra-se a Ascensão do Senhor, a não ser que seja transferida para o 7º domingo da Páscoa, nos lugares onde não for considerada dia santo de guarda.

Pentecostes – Os dias de semana depois da Ascensão, até o sábado antes de Pentecostes inclusive, constituem uma preparação para a vinda do Espírito Santo Paráclito. Com o Domingo de Pentecostes encerra-se o Tempo Pascal.

Cor Litúrgica -  A cor litúrgica do Tempo Pascal é o branco, que simboliza a vitória, a ressurreição, a paz, a alma pura, a alegria.

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