quarta-feira, 26 de novembro de 2014

IRMÃ DULCE NOS CINEMAS



Aguardado com expectativa pelos brasileiros, especialmente pelos baianos, o filme ‘Irmã Dulce’ já está nas telas dos cinemas da capital baiana. A obra, que teve direção de Vicente Amorim e produção de Iafa Britz, estreou no dia 13/11 nas regiões norte e nordeste. A partir do dia 27, "Irmã Dulce" ganhará as maiores salas de cinema do país.
O filme conta a história da religiosa baiana que dedicou a vida aos necessitados e não media esforços para ajudar aos mais pobres. “Nosso objetivo foi contar, dentro das possibilidades de um longa-metragem, quem foi Irmã Dulce. Mostrar sua trajetória, suas dificuldades e suas vitórias”, explicou o diretor Vicente Amorim, em entrevista ao jornal São Salvador.
A escolha da capital baiana como primeira cidade a exibir o filme não foi por acaso, afinal, foi onde a religiosa nasceu e ganhou o título de ‘Anjo Bom da Bahia’. Na cinebiografia, as atrizes Sophia Brachmans, Bianca Comparato e Regina Braga dão vida à personagem principal que, ainda no início da adolescência, despertou o desejo de entrar para a vida religiosa. Artistas renomados como Glória Pires, Irene Ravache, Zezé Polessa, Paulo Gracindo Júnior e Fábio Lago também integram o elenco.
O filme que narra a história de Irmã Dulce é baseado em fatos reais, mas traz alguns personagens fictícios. A intenção é que o telespectador se identifique com a história, se colocando no lugar de cada personagem. Um desses personagens é João, um menino que vivia nas ruas de Salvador, e foi deixado aos 10 anos na porta de um orfanato.
Na vida real, a figura do João não existiu, mas existiram diversas crianças e jovens que foram ajudados por Irmã Dulce, como se fossem seus filhos. João representa todas essas crianças ajudadas por ela e que queriam muito que ela fosse sua mãe. Irmã Dulce não podia ser mãe de um só. Ela era mãe de todos”, conta Amaurih Oliveira, ator baiano que interpreta o João na fase adulta.
O Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, scj, acompanhou de perto a história traduzida no filme. “Desde que se começou a falar desse filme, cuidei para que retratassem somente a verdade sobre Irmã Dulce. Não teria sentido romancear sua vida, mesmo que fosse para tornar o filme mais ‘atraente’. Mas o filme não é um documentário. Um documentário deve reproduzir uma vida em seus detalhes e não foi isso que se pretendeu. O filme é o resultado de um desejo: apresentar as grandes linhas motivadoras da vida dessa religiosa incansável”, afirma.
(CM/SP-Arquidiocese Salvador)
 
 
 
 


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