Aguardado
com expectativa pelos brasileiros, especialmente pelos baianos, o
filme ‘Irmã Dulce’ já está nas telas dos cinemas da capital
baiana. A obra, que teve direção de Vicente Amorim e produção de
Iafa Britz, estreou no dia 13/11 nas regiões norte e nordeste. A
partir do dia 27, "Irmã Dulce" ganhará as maiores salas
de cinema do país.
O
filme conta a história da religiosa baiana que dedicou a vida aos
necessitados e não media esforços para ajudar aos mais pobres.
“Nosso objetivo foi contar, dentro das possibilidades de um
longa-metragem, quem foi Irmã Dulce. Mostrar sua trajetória, suas
dificuldades e suas vitórias”, explicou o diretor Vicente Amorim,
em entrevista ao jornal São Salvador.
A
escolha da capital baiana como primeira cidade a exibir o filme não
foi por acaso, afinal, foi onde a religiosa nasceu e ganhou o título
de ‘Anjo Bom da Bahia’. Na cinebiografia, as atrizes Sophia
Brachmans, Bianca Comparato e Regina Braga dão vida à personagem
principal que, ainda no início da adolescência, despertou o desejo
de entrar para a vida religiosa. Artistas renomados como Glória
Pires, Irene Ravache, Zezé Polessa, Paulo Gracindo Júnior e Fábio
Lago também integram o elenco.
O
filme que narra a história de Irmã Dulce é baseado em fatos reais,
mas traz alguns personagens fictícios. A intenção é que o
telespectador se identifique com a história, se colocando no lugar
de cada personagem. Um desses personagens é João, um menino que
vivia nas ruas de Salvador, e foi deixado aos 10 anos na porta de um
orfanato.
“Na
vida real, a figura do João não existiu, mas existiram diversas
crianças e jovens que foram ajudados por Irmã Dulce, como se fossem
seus filhos. João representa todas essas crianças ajudadas por ela
e que queriam muito que ela fosse sua mãe. Irmã Dulce não podia
ser mãe de um só. Ela era mãe de todos”, conta Amaurih Oliveira,
ator baiano que interpreta o João na fase adulta.
O
Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, scj,
acompanhou de perto a história traduzida no filme. “Desde que se
começou a falar desse filme, cuidei para que retratassem somente a
verdade sobre Irmã Dulce. Não teria sentido romancear sua vida,
mesmo que fosse para tornar o filme mais ‘atraente’. Mas o filme
não é um documentário. Um documentário deve reproduzir uma vida
em seus detalhes e não foi isso que se pretendeu. O filme é o
resultado de um desejo: apresentar as grandes linhas motivadoras da
vida dessa religiosa incansável”, afirma.
(CM/SP-Arquidiocese
Salvador)
Nenhum comentário:
Postar um comentário