O Seminário Diocesano promovido pela Diocese de Brejo teve início com um caloroso acolhimento por parte da equipe organizadora, seguido da apresentação das regiões da Diocese: Região Norte 1 e 2; Região Sul 1 e 2; Região Leste; Região Oeste.
O encontro teve como meta discutir os impactos ambientais e suas consequências na Região do Baixo Parnaíba, bem como a mobilização das comunidades cristãs quanto à conscientização e ações que apontem para o enfrentamento do problema e preservação das condições de vida nessa região e em todo o planeta.
Dom José Valdeci fez a abertura solene proferindo um breve discurso sobre o cuidado e a responsabilidade que todos devem ter para com a natureza, perfeita criação de Deus. Destacou, também, que a Diocese está empenhada em buscar conjuntamente, com todas as paróquias, soluções para os problemas sociais existentes na região.
A primeira palestrante a se pronunciar foi a Profa. Maristela de Paula Andrade, que fez todo um percurso histórico da Região do Baixo Parnaíba, iniciando do século XVII ao século XXI. No século atual, fez menção à grilagem, problema sério de apropriação fraudulenta de grandes áreas, bem como o processo de açambarcamento das terras públicas. O agronegócio foi outro tema discutido em sua palestra, no qual se decreta a morte da natureza e da economia camponesa. Outro tópico importante foi a devastação ambiental na região, que tem como decorrência o desaparecimento de cursos d’água, a extinção da fauna e da flora, proibição de criação de animais soltos, poluição das águas com agrotóxicos, extinção da biodiversidade e, por fim, a violência.
O segundo palestrante foi o Promotor da Secretaria do Ministério Público de Meio Ambiente, Dr. Fernando Barreto Júnior, que ressaltou sobre as audiências públicas ocorridas nos últimos dias no Baixo Parnaíba. Fez menção à palestra da professora Maristela, elogiando-a pelo trabalho que desenvolve como pesquisadora da Universidade Federal do Maranhão. Segundo o promotor, os casos graves que vêm ocorrendo no meio ambiente podem ser revestidos com a mobilização da sociedade. Para ele, o principal e mais grave de todos os problemas ambientais é a questão FUNDIÁRIA. Destacou, também, que é dever do ministério público ações como esta, de ir ao encontro do povo, ouvir seu clamor e, na medida do possível, procurar soluções cabíveis. Pediu desculpas pela ausência dos colegas promotores da região que não se fizerem presentes, mas que iria repassar tudo o que foi discutido.
Após todos os pronunciamentos, partiu-se para os trabalhos em grupo reunindo-se por regiões. Cada região teria que destacar apenas um problema grave para ser exposto em plenária. O resultado deu-se da seguinte forma:
Região Norte 1 - MONOCULTURA DO EUCALIPTO
Barreirinhas
São Benedito Urbano Santos
Belágua
Região Norte 2 – LIXÃO: LIXO HOSPITALAR
Araioses
Água Doce
Tutoia
Paulino Neves
Região Sul 1 – IMPUNIDADE PODER PÚBLICO/CIDADÃO
Coelho Neto
Duque Bacelar
Afonso Cunha
Região Sul 2 - DESMATAMENTO
Buriti
Brejo
Milagres do MA
Região Leste – GRILAGEM DE TERRA
Magalhães de Almeida
São Bernardo
Santa Quitéria do MA
Região Oeste – AGRONEGÓCIO E SEUS IMPACTOS AMBIENTAIS
Chapadinha
Mata Roma
Anapurus
Recepcionistas |
Credenciadoras |
Ambiente preparado |
Equipe de animação |
Acolhida da Palavra de Deus |
Água - símbolo da vida |
G rãos e frutos |
Círio Pascal |
Casal representando a Família |
Leitura do Livro de Romanos - 8,22 |
Convidados |
Equipe de Duque Bacelar (atrás) |
Equipe de Coelho Neto |
Dom José Valdeci - nosso Bispo |
Pe. Chagas |
Pe. Isaac |
Comunidade de Duque Bacelar |
Trabalho em grrupo |
Milton, (MST), apresentando a proposta da Região Sul 1 |
Palestrante, Profa. Maristela Andrade |
Promotor da Secretaria de Meio Ambiente |
Dom José Valdeci - agradecimento aos palestrantes |
Pe. Flávio Lima |
Trabalhos finais - apresentação das propostas para região e diocese |
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