quinta-feira, 14 de julho de 2011

16º Domingo Comum: Mateus 13, 24-43



Parábola do joio (vv 24-30): O Pai nos dá uma boa semente e um campo fértil, e neste campo estamos trabalhando, semeando, nós que somos criados para louvar, reverenciar e servir a Deus. Este campo, esta semente, são criados para ajudar nossa caminhada, para assim conseguirmos atingir a finalidade para a qual Deus nos criou. Mas, aparece o joio. Por que aparece? – aparece, porque repousamos. Depois, fazemos como os servidores e perguntamos ao Senhor: – Por que cresceu o joio em nosso campo? Por que isto ou aquilo não deu certo? Nós cristãos que devíamos estar vigilantes, para louvar, reverenciar e servir a Deus. Adormecemos! Que preguiçosos somos!


Fica nítida nesta parábola a demonstração da permissão do mal por parte de Deus e depois a sua extinção. O primeiro caso se dá no mundo, na nossa realidade, pois quantas vezes procuramos fazer o bem, mas, não raro, vem alguém a nos fazer propostas contrárias as propostas de Deus. O que temos que fazer é não nos escandalizar com a existência do mal. Temos que orar, confiar e estar sempre vigilante. Já o segundo caso, se dá após a morte; será pelo juízo. Esta é a nossa fé.

Parábola do grão de mostarda (vv 31-32): O homem é Jesus Cristo; o campo o mundo e o grão de mostarda é a pregação do Evangelho e da Igreja: com princípios simples, divulgado na paz, apresentado sem alarde, e que se estende por todo o mundo. Com esta parábola Jesus está falando do crescimento do Reino de Deus. Na Igreja, todos são acolhidos e lá se desenvolve constantemente a Boa Nova, em virtude das promessas e assistência divinas. Estamos aproveitando este crescimento? Precisamos dar razões a nossa fé.

Parábola do fermento (v.33): Jesus nos apresenta uma experiência cotidiana, pois como o fermento vai pouco a pouco fermentando e assimilando a massa, da mesma maneira a Igreja vai convertendo a todos.

O fermento é comparado à figura do cristão, que vive no meio do mundo, sem se deixar levar pelo mundo. O cristão deve conquistar com o seu exemplo e com sua palavra, convertendo almas para o Senhor. Como está a nossa vocação de cristão? Estamos sendo fermento na massa?

Por fim, entendemos que a Igreja, enquanto, Igreja Peregrina, que caminha na terra, nela fará parte os bons e os maus, justos e pecadores. Todos viverão misturados até o tempo da colheita, o final dos tempos, quando Jesus Cristo, constituído Juiz dos vivos e dos mortos separará os bons dos maus no Juízo Final.

Creimos Senhor, mas aumentai a nossa fé.


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