PARÓQUIA DE SANT'ANA: 2ª NOITE DO FESTEJO DE SANT'ANA

quarta-feira, 20 de julho de 2011

2ª NOITE DO FESTEJO DE SANT'ANA

A 2ª Noite do Festejo de Sant’Ana, dia 18/07, foi dedicada à Família. Os homenageados foram: Comunidades Santa Luzia e Mãe do Salvador, Pastoral Familiar, Pastoral dos Noivos, Pastoral da Comunicação, Movimento Mãe Rainha, CRAS, Rotary Club, Lions Club e Associações de Moradores.

A Santa Missa teve início às 19h e foi presidida pelo Pe. Chagas, Pároco de São Benedito do Rio Preto, que veio a convite do Pe. Álvaro.

Logo no início da celebração, Pe. Álvaro, que foi o concelebrante da noite saudou todas as comunidades presentes, os visitantes que vêm a nossa cidade no período do festejo, e por fim acolheu Pe. Chagas, agradecendo-o pela disponibilidade em presidir a celebração.

HOMILIA DA 2ª NOITE - POR PE. CHAGAS

Na homilia Pe. Chagas iniciou fazendo o seguinte questionamento: “Existe um modelo único de família? Complementou dando exemplo da pluralidade das famílias contemporâneas, como a viúva com os filhos, a avó que acolhe filhos e netos, os separados que prosseguem a vida cuidando da prole etc. E assim formam-se hoje linhagens menores, fragmentadas e mais diversificadas em sua estrutura.

Pe. Chagas enfatizou que no plano social também não há um modelo único de família, ou seja, o custo financeiro, como moradia, alimentação, lazer não é igual economicamente. Há famílias que oferecem mais aos seus filhos, outras menos, há aquelas que só ofertam bens materiais, esquecendo o afeto. Por isso é importante compreender a presença de Deus nessa realidade, amando-nos uns aos outros como Cristo amou. Um dos mandamentos é que construamos o Reino de Deus onde possa haver partilha.

Citou também um dos valores da família, o AMOR. Por isso, na Catequese, Movimentos e Comunidades deve-se ensinar com o testemunho, construindo comunidades e famílias fundadas no amor e na bênção de Deus.

Outro valor dentro da família é a ternura, disse o padre, que deu exemplo de sua ação como pároco e seus funcionários, onde procura manter estreitos laços de afetos, como cumprimentá-los sempre que chegam para o trabalho, perguntar sobre seus dias e assim vai construindo uma relação fraterna, pois também eles, pároco e funcionários, formam uma família. Assim também deveriam proceder pais e filhos, partilhar o carinho, a ternura, pronunciar palavras afáveis. Um simples bom dia já faz toda diferença. Citou Jesus que curava as pessoas com atitudes concretas, transformando-as para uma vida nova. Cuidar do outro, portanto, é a nossa função como comunidade.

Para finalizar, Pe. Chagas advertiu que os pais não devem agir com autoritarismo e sim com autoridade e com testemunho de vida. O carinho, a ternura, a paz se faz necessário resgatar. A forma de corrigir os filhos deve ser com o diálogo. Tudo isso encontra sua luz no evangelho. Temos que deixar a palavra de Deus penetrar em nós, fazer da experiência o ressurgimento em Cristo, e que da falta de diálogo ressurja o carinho. Deu o exemplo de Jonas, que passou três dias e três noites na barriga de um peixe, enfatizando que o velho homem, a velha mulher devem ressurgir para a paz e para o diálogo. Esses valores é que devem nos unir, dando luz para nos libertar do individualismo.

Convidou-nos a mudarmos de atitude e assim construirmos uma família, onde o centro é o Reino de Deus.

Fica para reflexão uma frase do nosso cotidiano que muito sabiamente Pe. Chagas inverteu, segundo a Pedagogia de Jesus:

‘ERRAR É DESUMANO, ACERTAR É QUE É HUMANO”