Comentarista: Adriana
Celebrante: Padre João Paulo - Pároco de São João dos Patos-MA
A 5ª Noite do Festejo de Sant’Ana, dia 21/07, foi dedicada às Crianças. Os homenageados foram: Comunidade Mãe Rainha e Senhora de Fátima, Pastoral da Criança, Pastoral da Catequese, Pastoral do Batismo, APAE, CAPS, Secretaria de Saúde, Agentes Comunitários de Saúde, CREAS e CMDCA.
A Santa Missa teve início às 19h e foi presidida pelo Pe. João Paulo, Pároco de São João dos Patos-Maranhão, que veio a convite de Pe. Álvaro.
Logo no início da celebração, Pe. Álvaro, que foi o concelebrante da noite, saudou todas as comunidades presentes e os visitantes que vêm a nossa cidade no período do festejo, e por fim acolheu Pe. João Paulo, o qual agradeceu pelo convite e pela disponibilidade em presidir a Santa Missa nesta quarta noite de festejo.
HOMILIA DA 4ª NOITE - POR PE. JOÃO PAULO
Evangelho: Mt 13,10-17 - Os discípulos aproximaram-se e disseram a Jesus: "Por que lhes falas em parábolas?" Ele respondeu: "Porque a vós foi dado conhecer os mistérios do Reino dos Céus, mas a eles não. Pois a quem tem será dado ainda mais, e terá em abundância; mas a quem não tem será tirado até o que tem. Por isto eu lhes falo em parábolas: porque olhando não enxergam e ouvindo não escutam, nem entendem. Deste modo se cumpre neles a profecia de Isaías: 'Por mais que escuteis, não entendereis, por mais que olheis, nada vereis. Pois o coração deste povo se endureceu... Fecharam os seus olhos, para não verem com os olhos, para não ouvirem com os ouvidos, nem entenderem com o coração, nem se converterem para que eu os pudesse curar'. Bem-aventurados são vossos olhos, porque vêem, e vossos ouvidos, porque ouvem! Em verdade vos digo, muitos profetas e justos desejaram ver o que estais vendo, e não viram; desejaram ouvir o que estais ouvindo, e não ouviram.
Pe. João Paulo iniciou sua homilia expondo o lado positivo do festejo na vida de uma paróquia, o qual propicia momento de renovação espiritual e laço de confiança entre as pessoas. Por isso, devemos vir ao festejo de coração aberto a fim de acolhermos a mensagem de Cristo. Se essa palavra não agir, estaremos perdendo tempo em participar da festa de Sant’Ana. A Palavra é necessária para nos fortalecer. Abertos a ela, somos chamados a nos questionarmos: que estou fazendo? Como estou fazendo? Estou olhando para minha comunidade com os olhos de Deus?
É preciso pensar cada vez mais e saber como celebrar esta festa, pois se a Palavra não serve para suscitar questionamentos então não é a palavra de Deus, mas uma palavra qualquer, porque o objetivo é que essa Palavra chegue até o nosso coração e possa transformar, através de nossas ações, este mundo num mundo melhor.
Estamos celebrando os 150 anos da paróquia homenageando a Padroeira San’Ana. No entanto, é necessário entendermos que nossa fé maior não deve ser centralizada na avó de Maria, mas em Deus, e pedir a Ele que nos dê a mesma fé de Sant’Ana.
Reportando-se às crianças, homenageadas da noite, Pe. João Paulo deixou evidente que é necessário o testemunho autêntico, para que elas possam acreditar que um mundo melhor é possível. À luz da Palavra de Deus possamos construir um futuro melhor para elas, sejamos testemunhas na comunidade e assim continuarão a construir a história que começou há 150 anos.
É preciso que nós adultos sejamos testemunhas e nos coloquemos a cada dia na frente de Sant’Ana pedindo amor, fé e esperança, sinais do amor de Deus. Caso contrário, nossa fé ainda é imatura.
Vivemos hoje diante de um mundo que se fala demais e se testemunha de menos. Um mundo que destrói, que não respeita a vida. Devemos estar comprometidos com a Palavra e sermos sinais para aqueles que virão depois de nós. O testemunho arrasta multidões e deve começar dentro de casa, nas pequenas coisas. Por isso, na introdução da palavra o povo é convidado à conversão. Assim também fica para nós o convite: nos encontrarmos com Deus e assim percebermos seus sinais passando na vida da comunidade.
Peço-lhes uma coisa, pais, não mandem seus filhos para a Igreja, traga-os com você para que eles vejam, possam dar testemunho e, amanhã, encontrarem seu próprio caminho. Hoje, precisamos de pessoas que ajudem as crianças a crescerem em sabedoria e graça para não caírem em tentação.
Que a partir do exemplo de Santana possamos caminhar em unidade e amor, e pela sua confiança possamos receber sua graça e assim produzirmos bons frutos.
HISTÓRICO DA NOITE- HOMENAGEADOS PASTORAL DO BATISMO E PASTORAL DA CRIANÇA
A comemoração dos 150 da Paróquia Sant’Ana faz um resgate de pessoas, grupos e famílias que ao longo do tempo fizeram acontecer a evangelização.
PASTORAL DO BATISMO
Este processo de caminhada de fé surgiu aos poucos em nossa paróquia. O intuito de formar um grupo voltado para formação de pais e padrinhos com vistas a um trabalho de prepará-los para o Sacramento da Crisma, surgiu chegada do Pe. Antonio de Pádua, vigário da época, juntamente com o monsenhor Hélio, em 1988. Os membros fundadores foram CARLOS ALBERTO FARIAS MONTE, VANDERLUCIA MENEZES e MARIA DA GRAÇA CARVALHO DA COSTA, sendo a senhora Vanderlucia Menezes a coordenadora da época.
Este processo de caminhada de fé surgiu aos poucos em nossa paróquia. O intuito de formar um grupo voltado para formação de pais e padrinhos com vistas a um trabalho de prepará-los para o Sacramento da Crisma, surgiu chegada do Pe. Antonio de Pádua, vigário da época, juntamente com o monsenhor Hélio, em 1988. Os membros fundadores foram CARLOS ALBERTO FARIAS MONTE, VANDERLUCIA MENEZES e MARIA DA GRAÇA CARVALHO DA COSTA, sendo a senhora Vanderlucia Menezes a coordenadora da época.
Hoje, de forma mais ordenada existe a Pastoral do Batismo, que conta com 18 membros e tem como coordenador paroquial o senhor Antonio Sabino. Acolheremos agora em procissão os membros da pastoral com alguns símbolos dos seus trabalhos de evangelização e formação.
PASTORAL DA CRIANÇA
Ainda na gestão do Pe. José Freitas Costa surgia, de forma ainda não sistemática, a formação de um grupo de pessoas que passaram a se reunir em prol de um objetivo comum, que era tornar concreta a ação solidária para com os necessitados e mais especificamente as crianças.
O grupo teve como primeiros membros as senhoras Maria de Nazaré Santos, Maria da Conceição Leal e Maria Angelica Teixeira Moraes que muito contribuíram para deixar registrada as primeiras sementes de evangelização e cuidado para com o próximo. Suas principais atividades foram: visita às famílias, especialmente as gestantes e consulta médica nas famílias feita por Dr. Luís Gregório.
O grupo também tinha como voluntárias as Sras. Isabel Gonçalves de Oliveira e Maria José Oliveira, que ajudavam na confecção das roupas de bebê para as gestantes, juntamente com Dona Lourdes do Sr. Alcides.
A atividade mais forte era as doações de enxovais às gestantes e o acompanhamento de mais de 30 famílias e, ainda, promoviam show beneficente com artistas da terra com o intuito angariar recursos.
Em 2003, de forma mais sistemática, surgiu a Pastoral da Criança fundada na gestão do Pe. Waldenir Ferreira Pires, missionário salvatoriano. Tendo como primeira coordenadora, a senhora Antonia Carvalho da Costa.
Hoje a Pastoral da Criança tem como coordenadora a senhora Maria de Fátima da Cruz Silva, que atende as zonas urbana e rural. Assiste atualmente a 775 famílias, 883 crianças de 0 a 6 anos e124 gestantes.
A Pastoral da Criança tem como objetivo promover o desenvolvimento integral das crianças pobres, da concepção aos seis anos de idade, em seu contexto familiar e comunitário, a partir de ações preventivas de saúde, nutrição, educação e cidadania. A Pastoral da Criança também promove, em função das crianças, as famílias e as comunidades, sem distinção de raça, cor, profissão, nacionalidade, sexo, credo religioso ou político.
Receberemos agora em procissão as ferramentas utilizadas no trabalho da pastoral da criança:
- A Bandeira, com o slogan da Pastoral da Criança e o lema “Vamos fazer parte desta corrente.”
- O Guia do líder, que orienta como trabalhar e desenvolver as atividades juntamente com a criança para celebração da vida.
-O Livro de Ouro, o qual registra a entrada do líder na comunidade, as informações do papel do líder, e a entrada e saída de coordenadores.
- O Caderno, onde contém o cadastro das famílias, e todos os dados da gestante e da criança (perguntas que se fazem trabalhar durante as visitas).
- Cartão de triagem da criança e cartão da gestante – registra o desenvolvimento da criança, como também desenvolvimento da gestação e acompanhamento do pré-natal.
- Balança – utlizada para acompanhar o desenvolvimento da criança através do peso.
- Oração da Criança – traz a história da família, bem como o processo de evangelização.
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