terça-feira, 10 de abril de 2012

HOMENAGEM DO BLOG DA PARÓQUIA SANT’ANA AO PADRE JAIR CARLESSO, VICE-DIRETOR PROVINCIAL SALVATORIANO



Durante algumas semanas a comunidade católica de Coelho Neto teve a honra e a alegria em receber o Diretor Provincial Salvatoriano, Padre Jair Carlesso, que se deslocou de São Paulo para colaborar na missão salvatoriana aqui em nossa cidade.

Sua presença em nosso meio materializou-se como uma bênção de Deus. Ele nos proporcionou ricos momentos através de sua empolgante e autêntica homilia, contagiando-nos fervorosamente. Cada palavra penetrava profundamente o coração de cada um que o escutava.

Homem de fé, firme em suas ações e palavras. Através do seu paradigma, tornou-nos ainda mais convencidos daquilo que nossa Igreja professa. Enchia-nos de esperança, de amor, de paz, até parece que flutuávamos quando o ouvíamos. Expressava-se com uma simplicidade impecável como se quisesse falar direto ao nosso coração, e olha que realmente falava, tocava no nosso âmago com uma sutileza invejável. Agia dessa forma para que não desmoronássemos ante nossas atitudes mesquinhas e que muitas vezes deixamos imperar e nem nos damos conta, própria do ser humano com suas limitações. E ele lá, tocando na ferida com uma maestria indescritível, quase imperceptível aos nossos ouvidos. Como aquele pai que chama a atenção do filho, usando mais termos amorosos do que ásperos.

Pois é, esse é o Padre Jair, a quem muito agradecemos por cada sorriso que distribuiu, e de graça. Achegar-se a ele era a mesma coisa que achegar-se a um poço de bondade, sua presença já transmitia isso. Exemplificava o Santo Evangelho com atos concretos do dia a dia, remetendo-nos lá na nossa casa, no nosso trabalho, na nossa Igreja, fazendo-nos reconhecer quão frágil somos, mas dotados de capacidade para nos soerguermos das possíveis quedas.

Padre Jair concretizou em poucos dias aquilo que diz a música, e que ele como profeta de Deus adotou: “Como escapar de ti, Senhor, como calar, se tua voz arde em meu peito? E era com esse ardor intenso que sua voz ultrapassava a nossa vã pequenez até chegar, de fato, naquilo que de bom temos e que em certos momentos precisa apenas de uma luz para iluminar-se. E em retorno dessas sábias palavras, que nos tocavam com veemência, é que respondíamos lá no nosso interior: “Mas não ardia nosso coração quando ele nos falava das escrituras?” (Lc 24,32). Fazíamos naquele momento as vezes dos discípulos de Emaús, pois ardia, sim nosso espírito e continua a abrasar-se, porque as sementes que ele semeou estão brotando esplendorosos frutos, chegando a render trinta, sessenta e até cem por um'. (Mc 4,20). Que Deus o abençoe. 

Assim seja!


Autora: Elian Maria Bantim Sousa

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